Posts por: Marielle Blaskievicz

A importância da inspeção de veículos escolares para garantir a segurança das crianças

Período de volta às aulas, é importante chamar a atenção de pais e responsáveis pela contratação do Transporte Escolar.

Como saber qual serviço escolher para não colocar em risco a segurança das crianças e adolescentes? Compartilhamos aqui a reportagem da TV Evangelizar, com entrevista da diretora de comunicação da APOIA, Lilian Hedler, e várias orientações para fazer uma escolha segura.

A APOIA alerta que o transporte clandestino de crianças é infração de trânsito e contravenção penal do motorista. Apenas veículos que passam por inspeção veicular periódica, com a manutenção em dia, estão aptos a oferecer a segurança necessária que esse tipo de atividade exige.

Confira!

APOIA PARTICIPA DE ENCONTRO REGIONAL DO DETRAN-PR EM LONDRINA

Aconteceu nesta quinta (28), em Londrina, o III Encontro Regional do Detran-PR.

O evento busca aproximar a diretoria e os servidores do Detran dos agentes externos credenciados à instituição, como Centros de Formação de Condutores, Clínicas Médicas e Psicológicas, Despachantes, Empresas de Inspeção e Estampadores de Placas e trazer melhorias para a autarquia.

Everton Pedroso, esteve no encontro representando a APOIA, que contou também com a presença de Adriano Furtado, Diretor/Presidente do Detran PR e de outras autoridades. Fernando Henrique, da Aval, Luciano Almeida da Ative e Thais Ramos e Giovanni da Silva Pereira da Transtech, também participaram da troca de experiências representando o segmento de inspeção veicular na região de Londrina.

Confira texto completo

GNV VOLTA A SER VANTAJOSO NO PARANÁ

Daniel Ariede, representando a APOIA, conversou com a RIC Paraná em matéria sobre os benefícios do uso do GNV. Ao contrário dos combustíveis que tiveram alta de mais de 10%, o Gás Natural Veicular acumula uma queda de 25% desde o início do ano.

A matéria mostra que a conversão pode levar a uma grande economia para os motoristas. Daniel Ariede falou também sobre a importância dos postos exigirem o selo no momento do abastecimento, o que irá garantir que os veículos passaram por oficinas homologadas pelo Inmetro estão em dia com a inspeção veicular, garantindo a segurança de todos.

Confira!

Cargas perigosas: flexibilização na exigência de documentos pode causar acidentes nas estradas

Associação alerta sobre a falta de exigência de documentos que atestam as condições dos veículos que transportam cargas perigosas 

A Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção – APOIA chama atenção para o fato de que desde o ano passado, a documentação que atesta as condições de segurança dos veículos que fazem transportes de cargas perigosas não está sendo exigida no momento do carregamento dos tanques, colocando em risco a segurança nas estradas.

Em abril do ano passado, em função da pandemia da Covid-19, a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, publicou uma portaria que adiava a necessidade de inspeção de veículos de transporte de cargas perigosas. A flexibilização tinha validade até 26/04/2020. Porém, desde então, de acordo com empresas de inspeção de veículos, os responsáveis não estão mais
cobrando os documentos comprobatórios.

Sobre a fiscalização

As certificações de inspeção devem ser exigidas no momento de carregamento do equipamento pelas empresas de abastecimento. No Paraná, por exemplo, a maior parte dessas empresas fica na área da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, e no Porto de Paranaguá.

Tal fiscalização também é responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal, polícias rodoviárias estaduais, IBAMA, Órgãos ambientais estaduais, Inmetro e ANTT. No entanto, de acordo com Thiago Jordão, sócio e responsável técnico da empresa Araucária Inspeções, filiada à APOIA, desde maio de 2020, as transportadoras não têm mais recebido pedidos de verificação.

“As grandes transportadoras, até por exigência de seguradoras e por normas internas de qualidade, continuam realizando as inspeções normalmente. Mas as menores não estão se preocupando com esses prazos, pois a fiscalização foi relaxada”, afirma o executivo.

Sobre a documentação

Ele ressalta ainda a questão da validade da documentação. “Quando os veículos estão com manutenção em dia, atendendo as normas em vigor, as chances de acidente nas estradas são reduzidas, assim como a possiblidade de mortes ou outros danos”, destaca.

Jordão também explica que, dentre outros detalhes de segurança, os tanques funcionam como panelas de pressão e a falta de regulagem de válvulas de pressão podem causar vazamentos a qualquer momento. Além dos acidentes, podem causar danos ambientais.

Os documentos são de porte obrigatório e, conforme a Resolução Nº 5.848 da ANTT, devem ter seu prazo de vencimento respeitados. As sanções para as transportadoras que não respeitam a legislação partem de multas, que podem chegar ao valor de R$ 5 mil até a apreensão do veículo.

“Os riscos de não manter as inspeções em dia são altíssimos, pois um veículo que transporta este tipo de produto, juntamente com falta da manutenção, está mais propenso a sofrer acidentes, acarretando desde danos materiais até sinistros de grandes magnitudes, com explosões que podem envolver um grande número de vítimas”, avalia a advogada Ana Paula Matte, assessora jurídica da APOIA.

Leia a matéria na íntegra no Portal do Trânsito.

Falta de cumprimento à legislação sobre veículos sinistrados aumenta o risco de acidentes

Quanto mais antigo um veículo, maior a necessidade de manutenção para garantir a segurança no trânsito

Dos mais de 7,7 milhões de veículos em circulação registrados no Paraná, 65% têm mais de dez anos de vida útil, aponta um levantamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PR). E, quanto mais antigo um veículo, maior a necessidade de manutenção para garantir a segurança no trânsito. Deste total, mais de 1,1 milhão de veículos têm mais de 30 anos. Além daqueles sem manutenção, outro fator agravante e que contribui para piorar as estatísticas diz respeito aos automóveis e motos envolvidos em acidentes – conhecidos como sinistrados – e que voltam a circular irregularmente, contrariando a legislação federal.

Em 2019, segundo o anuário estatístico do Detran, 36.261 acidentes de trânsito foram registrados no Paraná no referido ano, totalizando 46.718 vítimas, das quais 1.605 fatais.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas apontam que, em todo o mundo, cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente em decorrência de acidentes no trânsito.

Segundo a entidade, os acidentes de trânsito custam à maioria dos países 3% de seu produto interno bruto (PIB). No Brasil, essa cifra ultrapassa os R$ 130 bilhões todos os anos, segundo estudo de 2016 da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP). E um dos problemas que agravam esse quadro é a subnotificação ou a notificação irregular dos acidentes.

Registro de ocorrências

A advogada Fernanda Kruscinski, especialista em trânsito e transportes e assessora jurídica da Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção Acreditados (APOIA), ressalta que no Paraná, desde que foi implantado o boletim eletrônico para registro de ocorrências, um número significativo de acidentes de “média e grande monta” – quando o veículo fica inutilizado – passou a ser classificado de forma inadequada, uma vez que o documento virtual não exige a apresentação das imagens do veículo. “Apesar da inexistência de vítimas, essa situação permite que os veículos sinistrados voltem a circular depois de recuperados, sem qualquer avaliação técnica”, informa.

Ela esclarece que esse modelo contraria a legislação federal, a Resolução 810/20 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que orienta sobre a classificação de danos e os procedimentos para a regularização, a transferência e a baixa dos veículos envolvidos em acidentes, conforme os requisitos estabelecidos pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Além disso, a advogada ressalta que o boletim eletrônico não coloca como obrigatória a publicação das fotos do veículo acidentado, que são essenciais para que a autoridade de trânsito possa fazer a correta classificação da monta do veículo. Isso significa que mesmo que tenha sido dada “grande monta” por não apresentar condições mínimas de segurança, o veículo pode voltar a circular depois dos reparos, mesmo que em condições inadequadas.

“O estado do Paraná ainda não está adequado à legislação, o que causa prejuízo aos consumidores, principalmente neste momento em que cresce a procura por veículos usados”, avalia a advogada.

 

Leia a matéria na íntegra no Portal do Trânsito.